quinta-feira, novembro 08, 2007

VAIDADE






Cirurgia de lipoaspiração?

Pelo amor de De us, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra é obsessão.

O mundo pirou, enlouqueceu.

Hoje, Deus é a auto imagem.

Religião, é dieta.

Fé, só na estética.

Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.

Gordura é pecado mortal.

Ruga é contravenção.

Roubar pode, envelhecer, não.

Estria é caso de polícia.

Celulite é falta de educação.

Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?

A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem.

Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa.

Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política.

Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.

Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...
Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser!

Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude.

Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.


(HEBERT VIANNA)

ACREDITAR SEMPRE!!!!!





ACREDITAR SEMPRE!
Roberto Shinyashiki

Todos nós, na infância, temos sonhos: grandes,
médios ou pequenos.

Mas à medida que a vida passa, esses sonhos vão para as prateleiras da vida.
Depois para a área de serviço, até chegar ao sótão e ser, então, esquecidos.

E os sonhos acabam se tornando vestígios de uma época em que a pessoa acreditava no mundo e em sua capacidade de realização.

Enquanto os perdedores se acomodam e pensam que um sonho é muito para eles, os campeões se perguntam o que precisam fazer para realizá-lo.

Nunca pense que uma meta não foi feita para você, mas sim nas virtudes que precisa desenvolver para conseguir atingi-la.

Seus sonhos mantêm aceso o fogo sagrado em
seu coração.
Eles são a seiva da vida.
Nós envelhecemos não porque o tempo passa, mas principalmente porque abandonamos nossos sonhos.

Pessoas de idade avançada, mas com grandes
ambições, carregam nos olhos o brilho da
juventude, pois suas metas continuam
alimentando sua alma.
É triste olhar para alguém com 40 ou 50 anos e observar que está vivendo a espera da morte.

É frustrante ver adolescentes precocemente
envelhecidos, pois em seus corações já não
carregam mais sonhos.
Para essas pessoas viver é simplesmente completar o dia, completar o mês, completar o ano.

E é triste constatar que nosso povo está
deixando de sonhar.
A maioria procura completar o dia.
Não permite imaginar algo além do que
está vivendo


A VIDA




Já escondi um amor com medo de perdê-lo,

Já perdi um amor por escondê-lo....

Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo,

Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida,

Já me arrependi por isso...

Já passei noites chorando até pegar no sono,

Já fui dormir tão feliz,

Ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
Já acreditei em amores perfeitos,

Já descobri que eles não existem...

Já amei pessoas que me decepcionaram,

Já decepcionei pessoas que me amaram...
Já passei horas na frente do espelho

Tentando descobrir quem sou,

Já tive tanta certeza de mim,

Ao ponto de querer sumir...
Já menti e me arrependi depois,

Já falei a verdade

E também me arrependi...

Já fingi não dar importância a pessoas que amava,

Para mais tarde chorar quieto em meu canto...
Já sorri chorando lágrimas de tristeza,

Já chorei de tanto rir...

Já acreditei em pessoas que não valiam a pena,

Já deixei de acreditar nas que realmente valiam...

Já tive crises de riso quando não podia...
Já senti muita falta de alguém,

Mas nunca lhe disse...

Já gritei quando deveria calar,

Já calei quando deveria gritar...
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns,

Outras vezes falei o que não pensava para magoar outros...

Já fingi ser o que não sou para agradar uns,

Já fingi ser o que não sou para desagradar outros...

Já contei piadas e mais piadas sem graça,

Apenas para ver um amigo mais feliz...

Já inventei histórias de final feliz

Para dar esperança a quem precisava...

Já sonhei demais,

Ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro,

Hoje no escuro "me acho..me agacho..fico ali"...

Já caí inúmeras vezes

Achando que não iria me reerguer,

Já me reergui inúmeras vezes

Achando que não cairia mais...
Já liguei para quem não queria

Apenas para não ligar para quem realmente queria...

Já corri atrás de um carro,

Por ele levar alguém que eu amava embora.
Já chamei pela mamãe no meio da noite

Fugindo de um pesadelo,

Mas ela não apareceu

E foi um pesadelo maior ainda...

Já chamei pessoas próximas de "amigo"

E descobri que não eram;

Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada

E sempre foram e serão especiais para mim...
Não me dêem fórmulas certas,

Porque eu não espero acertar sempre...

Não me mostre o que esperam de mim,

Porque vou seguir meu coração!...

Não me façam ser o que eu não sou,

Não me convidem a ser igual,

Porque sinceramente sou diferente!...
Não sei amar pela metade,

Não sei viver de mentiras,

Não sei voar com os pés no chão...

Sou sempre eu mesmo,

Mas com certeza não serei o mesmo para sempre



(A R I )


sábado, novembro 03, 2007

...AINDA SOBRE O PALACIO DE VERSAILLES









UM POUCO DE CULTURA
ANOS 1600/1700





Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso Palácio não tem banheiros.
Na Idade Média, não existiam escovas de dente , perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico.

Em dia de festa a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para l.500 pessoas sem a mínima condição de higiene.
Vemos nos filmes as pessoas sendo abanadas.A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias que eram feitas propositalmente para conter os odores das partes intimas já que não havia adequada higiene.
Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo uso do abanador.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas.
Quem já visitou Versalies admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram simplesmente contemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque lá também não havia banheiros.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria nos meses de junho (para eles o inicio do verão).
A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas era ainda tolerável.
Entretanto, como os Odores já começavam, a incomodar, as noivas carregavam buquês, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Dai termos Maio como o mês das Noivas , e a explicação da origem dos buquês de noiva.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente, e o chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.
Depois sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres também por idade, e por fim, as crianças.
Os bebês eram os últimos a tomarem banho.
Quando chegava a vez deles, a água já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês "don´t throw the baby out with the bath water", literalmente "Não jogue o bebê fora junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos.
Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais – cães , gatos, ratos e besouros se aquecerem.
Quando chovia, as goteiras forçavam os animais pularem para o chão assim a nossa expressão "está chovendo canivete" tem o equivalente em inglês "it´s raining cats and dogs" (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho.Certos tipos de alimentos oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada.
Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram alimentos considerados, durante muito tempo venenosos.
Copos de estanho eram usados para cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com oxido de estanho.
O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo e bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.
Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
Alguém poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro.
A Inglaterra país de território pequeno, é onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, retirados os ossos , colocados em ossários, e o túmulo usado para outro cadáver.
As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, pelo lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade havia sido enterrado vivo.
Assim surgiu a idéia de ao se fechar os caixões, amarrar uma tira de pano no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarra-la a um sino.
Após o enterro alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante alguns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar e ele seria " saved by de bell", ou literalmente "salvo pelo gongo", expressão que utilizamos até os dias de hoje.

sexta-feira, novembro 02, 2007

DERRAMANDO PÉTALAS




Dirijam vossas vidas,
seja nas tristezas,
seja nas alegrias,
sempre derramando pétalas,
assim como as flores.
As flores, seja dia,
seja noite, haja chuva,
haja sol, enviam
para o ar que respiramos todo o perfume
que contém...
Lembrando as pessoas que a vida perfumada
segue mais além.
Espalhemos nossas
essências de amor, perfumando a
vida daqueles
que nem sequer
sabem admirar
uma flor... Ou nunca pararam
para apreciar beleza
gratuita feita
pelo nosso
Pai com amor, para que as pessoas
se inspirassem na
simplicidade e
beleza de uma
simples flor.
Se colhida e dedicada a alguém significa amor.

Sejamos apenas simplesmente uma flor, atuemos em estado de graça,

Espalhemos beleza onde
existe tristeza...
...colhamos as dores
alheias e nos transformemos
em buquê de flores,
para oferecermos
o nosso amor a todos, com a mesma graça
beleza e cor.
O exemplo da flor bastará
para uma transformação
de muito amor.
Não importa, jasmim,
rosa, cravo,
não importa a flor,
o importante é
que espalhemos
as pétalas
de nosso amor.
Sejamos Flor!!!
Sejamos Amor!!!
OFEREÇO UMA ROSA
A quem me deu perfume,

A quem me deu sentido,

A quem só me fez bem

Aqueles que sorriram comigo,

Aqueles que comigo partilharam lágrimas,

Aqueles que souberam de minha existência

Aos nobres do sentir,

Aos ricos do viver

Aos imperadores do amor.

Aqueles que simplesmente foram amigos,

Que ternamente fizeram do silêncio sair sons,Que cantaram comigo,

Que me olharam, e me sentiram.

Aqueles realmente interessantes que marcaram em minha vida...
Uma flor para você...

(Autor desconhecido)

REVOLUÇÃO DA ALMA




Aristóteles, filósofo grego,
escreveu este texto " Revolução da Alma“ no ano 360 A.C. e é eterno.
Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque objetivo longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares,
busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente. Pare de pensar mal de você mesmo(a), e seja seu melhor amigo(a) sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
"A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."

quinta-feira, novembro 01, 2007

VERDADEIRO AMOR





O dia mais belo?
Hoje
A coisa mais fácil?
Errar
O maior obstáculo?
O medo
O maior erro?
O Abandono
A raiz de todos os males?
O egoísmo
A distração mais bela?
O trabalho
A pior derrota ?
O desânimo
Os melhores professores?
As crianças
A primeira necessidade?
Comunicar-se
O que mais lhe faz feliz?
Ser útil aos outros
O maior mistério?
A morte
O pior defeito?
O mau humor
A pessoa mais perigosa?
A mentirosa
O pior sentimento?
O rancor
O presente mais belo?
O perdão
O mais imprescindível?
O lar
A rota mais rápida?
O caminho certo
A sensação mais agradável?
A paz interior
A proteção efetiva?
O sorriso
O melhor remédio?
O otimismo
A força mais potente do mundo?
A Fé
As pessoas mais necessárias?
Os pais
A mais bela de todas as coisas?
O amor
A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz avaro.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz ridículo.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A oração sem amor, te faz introvertido.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido.........
ABRA ENTÃO A CAIXINHA DE TEUS SENTIMENTOS E TENTE DISTRIBUIR AS SEMENTES DE AMOR QUE GRATUITAMENTE RECEBESTES DE DEUS!!!!!

PALACIO DE VERSAILLES



VIVENDO E APRENDENDO

UM POUCO DE CULTURA


ANOS 1600/1700

Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso Palácio não tem banheiros.
Na Idade Média, não existiam escovas de dente , perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico.

Em dia de festa a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para l.500 pessoas sem a mínima condição de higiene.
Vemos nos filmes as pessoas sendo abanadas.A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias que eram feitas propositalmente para conter os odores das partes intimas já que não havia adequada higiene.
Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo uso do abanador.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas.
Quem já visitou Versalies admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram simplesmente contemplados, mas “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque lá também não havia banheiros.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria nos meses de junho (para eles o inicio do verão).
A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas era ainda tolerável.
Entretanto, como os Odores já começavam, a incomodar, as noivas carregavam buquês, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Dai termos Maio como o mês das Noivas , e a explicação da origem dos buquês de noiva.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente, e o chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.
Depois sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres também por idade, e por fim, as crianças.
Os bebês eram os últimos a tomarem banho.
Quando chegava a vez deles, a água já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês ”don´t throw the baby out with the bath water”, literalmente “Não jogue o bebê fora junto com a água do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos.
Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais – cães , gatos, ratos e besouros se aquecerem.
Quando chovia, as goteiras forçavam os animais pularem para o chão assim a nossa expressão “está chovendo canivete” tem o equivalente em inglês “it´s raining cats and dogs” (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho.Certos tipos de alimentos oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada.
Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram alimentos considerados, durante muito tempo venenosos.
Copos de estanho eram usados para cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com oxido de estanho.
O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo e bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.
Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
Alguém poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro.
A Inglaterra país de território pequeno, é onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, retirados os ossos , colocados em ossários, e o túmulo usado para outro cadáver.
As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, pelo lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade havia sido enterrado vivo.
Assim surgiu a idéia de ao se fechar os caixões, amarrar uma tira de pano no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarra-la a um sino.
Após o enterro alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante alguns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar e ele seria “ saved by de bell”, ou literalmente “salvo pelo gongo”, expressão que utilizamos até os dias de hoje.


quinta-feira, agosto 23, 2007

ESTRATÉGIA PESSOAL

O sucesso consiste em não fazer inimigos
Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão
para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.
Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.
Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A ‘Lei da Perversidade Profissional’ diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.


Max Geringer


segunda-feira, agosto 20, 2007

EU SONHEI.....






EU SONHEI PARA TI
UMA VIDA DE AMOR
EU SONHEI PARA TI
O MELHOR DE MEU AMOR...
EU SONHEI E DELIREI
COM AS CORES MAIS LINDAS
TE QUIS OFERECER OS MATIZES
DE UMA VIDA FELIZ!
EU SONHEI, COMO EU SONHEI!
CONTEI OS MINUTOS PARA TE AMAR
TE ESPEREI, DE BRAÇOS ABERTOS
SÓ PARA MEU AMOR TE ENTREGAR
DE TANTO QUE SONHEI
ESQUECI-ME DE PERGUNTAR
SE O TUDO QUE TE OFERECIA
SERIAS CAPAZ DE ACEITAR!
TUA FRAQUEZA, TEU MEDO
TUA ANSIA TUDO MATOU
DO SONHO RESTOU A TRISTEZA
DA TUA COVARDIA, O DESAMOR
FUGISTES PORQUE NAO ERAS CAPAZ
DE RECEBER TANTA VIDA, TANTO AMOR
MENDIGO, POBRE INCAPAZ,
ALÉM DO SONHO, MINHA VIDA LEVASTES
A MIM RESTOU O SILENCIO
UM NINHO VAZIO, SEM CALOR
ME ROUBASTES A VIDA O SONHO
MAS A ESPERANÇA AINDA SOBROU
UM DIA ACORDARÁS
OLHANDO O MUNDO A TEU REDOR
NAO ENCONTRARÁS O DOCE DA ALEGRIA
O SORRISO DE TEU UNICO AMOR

DOLLY BY ROBERTO 20/01/05

sexta-feira, agosto 17, 2007

O VALOR DAS PEQUENAS COISAS



(Pe. Roque Schneider)

Aprenda a escutar a voz das coisas, dos fatos, e verás como tudo fala, como tudo se comunica contigo.

Em cada indelicadeza,
perco um pouco aqueles que me amam.
Em cada desatenção,
não sou nem educado e nem cristão.
Em cada olhar de desprezo,
alguém termina magoado.

Em cada gesto de impaciência, dou uma bofetada invisível nos que convivem comigo.
Em cada perdão que eu negue, vai um pedaço do meu egoísmo.
Em cada ressentimento, revelo meu
amor-próprio ferido.

Em cada palavra áspera que digo, perdi alguns pontos no céu.
Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho.
Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste.

Em cada oração que não faço, eu peco.
Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se aflora.
Em cada fofoca que faço, peco contra o silêncio.

Em cada pranto que enxugo, torno alguém mais feliz!
Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida.
Em cada sorriso que espalho, planto alguma esperança.

Em cada espinho, que finco, machuco algum coração.
Em cada espinho que arranco, alguém beijará minha mão.
Em cada rosa que oferto, os anjos dizem: Amém!

Somos todos,
anjos com uma asa só.
E só podemos voar quando abraçados uns aos outros.





A ETERNA JUVENTUDE

É CARREGAR NO CORPO CANSADO
A ALEGRIA DE VIVER O PASSADO
SONHAR O FUTURO
ACORDAR FELIZ

É TER ORGULHO DOS SINAIS DOS TEMPOS
DAS RUGAS SULCADAS
QUEM SABE POR TANTAS LÁGRIMAS
COLHIDAS NAS LUTAS VIVIDAS

É OLHAR PARA TRÁS
VER UMA ESTRADA AGRESTE
DE TEMPOS DIFICEIS
NEM SEMPRE SÓ DE ESPINHOS
MAS DE PORVIR GLORIOSOS

É SABER QUE MUITAS FORAM AS MONTANHAS
DELIRIOS, LUTAS, CONQUISTAS
É PODER REPOUSAR A MENTE...
COCHILAR NO TEMPO QUE AINDA RESTA..
DEBRUÇAR-ME NA JANELA DA VIDA
ORGULHOSA DA VIDA QUE VIVI


Dolly para Roberto 23_04_07

quinta-feira, agosto 16, 2007

Noites de inSônia


A FELICIDADE PODE DEMORAR





Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança.
Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta o nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um por de sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto, é a força da natureza nos chamando à vida.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar... é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que era para você amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca te disseram “eu te amo”, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram... descobre também que outras disseram “eu te amo” uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-los a reconstruir um coração quebrado...
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes...
Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra...
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá restar.
Aproveite sua família que é uma grande felicidade, quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas vidas.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco, pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário, existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora nem exagere em seu sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa certa em seu caminho.
“A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.”
“A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é, que ela venha para ficar e não esteja
apenas de passagem...”


Luis Fernando Verissimo

domingo, agosto 12, 2007

SEGREDOS DE UMA ALMA MAGNÍFICA


Nenhuma pessoa merece as tuas lágrimas, e quem as merece não te farão chorar.
Só porque alguém não te ama como você deseja, não significa que não te ame com todo seu ser.
A pior forma de sentir falta de alguém é estar sentado a seu lado e saber que nunca poderás à ter.
Nunca deixe de sorrir, nem mesmo quando estiver triste, porque você nunca saberá quem se apaixonará pelo o teu sorriso.
Você pode ser somente uma pessoa para o mundo, mas para alguma pessoa tu és o mundo.
Não passe o tempo com alguém que não esteja disposto a passá-lo contigo.
Quem sabe Deus queira que você conheça muita gente errada antes de conhecer a pessoa certa, para que no fim saiba agradecer.
Não chore porque já terminou, sorria porque aconteceu.
Não acredite em coincidências, tudo acontece por algum motivo e espero que essas palavras tenha ajudado em alguma coisa!!!TENHA UM BOM DIA GRANDE ALMA!

segunda-feira, abril 30, 2007

EURIDICE ए ORFEU


Orfeu e Eurídice




Orfeu é o símbolo magistral da delicadeza, da habilidade em encantar as pessoas, de envolver a natureza, de satisfazer os deuses. Graças aos acordes graciosos com que toca a lira, o poeta da harmonia, rompe a indiferença e doma o impulso das feras e acalenta a esperança da liberdade.
Orfeu apaixona-se por Eurídice, a doce amada, com rosto delicado e passo tímido, transmite serenidade á Orfeu. O casal convidou Himeneu deus protetor dos casamentos, para abençoar as núpcias. O imortal sente a angústia, de que aquela alegria duraria muito pouco, Orfeu conheceria em breve a dor do luto. Himeneu não tem coragem de permanecer no local, ou comunicar a realidade, envolto em seu manto amarelo, segue para a morada divina. Orfeu grita para que permaneça na festa, Himeneu não podendo recusar permanece, contendo a dor de ver a proximidade da separação dos eternos apaixonados.
A festa finaliza, o sol se põe, os convidados se retiram, Himeneu parte, desta vez para sua morada. Orfeu repousa aguardando a hora de possuir Eurídice. Ela corre nos campos, está transbordando de felicidade, seu amado descansa em breve compartilharão do mesmo leito. Eurídice sente a noite muito quente, despe-se e mergulha seu corpo virgem no lago límpido. Aristeu, o caçador a vê, sente o desejo violento de a possuí-la, sabe do casamento e da fidelidade que Eurídice dedica ao marido, tenta tê-la pela força. Temendo ser violada foge. Contudo na noite escura esconde-se nas árvores uma serpente, que sinistramente a atingi num bote fatal. A dor no pé atingido e a antevisão da morte faz gritar, enlouquecida. Eurídice, caminha rumo ao mundo dos mortos, estará na residência eterna sobre o império dos deus Hades e Perséfone, sua esposa. Orfeu não consegue viver sem sua amada, Orfeu descerá aos subterrâneos da dor.
Tenta ressuscitar a querida Eurídice, tenta cantar, mas o som não sai da garganta, aquece com os lábios o peito frio, fala doces palavras de amor, nada pode trazê-la de volta. Eurídice penetra o mundo dos mortos, sente a dor da ferida, ela precisa se acostumar a este novo mundo, onde há escuridão e tortura dos mortos. Chora de saudade do amado.
Orfeu deve empreender a viajem de busca de Eurídice, descer a nova pátria dela. Orfeu, canta na floresta, as pedras, os rios, as feras comovem-se com a angústia que provém dele, as cascatas param e as águas congelam, quando Orfeu inicia sua viajem.
O poeta caminhou muitos dias e noites em florestas e encostas íngremes. Sua voz fraca e o luto amargo, comprometiam a comunicação com as pessoas.
Orfeu atinge a entrada dos infernos, a gruta que fica ao pé do monte Tênaro, afasta-se da luz e penetra as sombras . Mergulha acompanhado pela paixão, que sente por Eurídice, a trilha é repleta de frio e silêncio. Orfeu canta na solidão, avista o rio Estige, uma lama imunda, com um desagradável odor. As margens deste rio somente flores sepulcrais e raízes secas, como cabelos de mortos. Orfeu chora de compaixão. Enfrenta o monstruoso cão Cérbero, com varias cabeças, que guarda a porta de entrada deste mundo de sombras.
Ao avistar o barqueiro Caronte , condutor de almas, Orfeu pede que o transporte em busca da amada, ele prontamente nega tal pedido, alegando não conduzir vivos. Orfeu não contesta, entoa melodias de amor com sua flauta. O barqueiro deixa-se levar em recordações de quando passeava pela superfície da terra. Abre os braços e o riso, que a séculos não acontecia, resolve acolhê-lo e levá-lo as profundezas do reino dos mortos. Orfeu esbarra em sombras e vozes geladas, mas ele esta determinado a falar com os imperadores deste mundo Hades e Perséfone. Ao vê-los, toma a lira tremendo e canta o amor. Canta a vitória do amor, tentou aceitar a morte de Eurídice, mas esta tentativa não foi possível, suplica a volta da amada, deixa claro que se isto não acontecer, ele prefere morrer junto da esposa. Aquele mundo é iluminado, pelas lágrimas que retira das almas que ouvem seu cantar. Todos que estão presos a comportamentos repetitivos, expiando penas e sofrimentos, saem destes círculos viciosos, agora tudo é compaixão e amor.
Emocionados, os deuses Hades e Prosérpina, chamam Eurídice para entrega-la ao poeta, ela vem abatida e ferida, mas ao ver o esposo um sorriso ilumina seu rosto.
Eurídice deseja abraçar o marido, mas seus braços devem recuar, os deuses não consentem, tal entrelaçamento. Apenas admitem a partida dela, ao lado do esposo. Perséfone adverte, Orfeu deverá ir na frente da amada, sem olhar para o rosto da mulher que tanto ama, durante o percurso no mundo dos mortos, até a entrada no mundo da superfície. Caso contrário Eurídice retornará as sombras.
Orfeu segue a frente da amada cantando , ciente de que a esta alegrando. Caronte o barqueiro atravessa os apaixonados, um de cada vez. O desejo de olharem é grande, contudo é preciso resistir falta pouco.
No final, o poeta cede ao desejo, olha para amada, quando então assiste sua esposa perder-se na sombra chorosa, voltar para o mundo dos mortos.
Orfeu tenta implorar a Caronte , que a traga de volta, ou mesmo cantar a melodia do amor, mas nada adianta. Orfeu perdeu seu amor, volta a superfície, entristecido e solitário. Fundará mais tarde uma religião, O ORFISMO. As Bacantes tentam seduzi-lo, mas ele resiste conservando a paixão pela amada Eurídice. A fidelidade é experimentada em Orfeu como uma forma de conservar o encanto pela amada.
As Bacantes enfurecidas pela negativa de Orfeu, para a entrega amorosa, rasgam suas roupas e cortam o corpo do poeta, enfim o poeta esta livre, para a morada eterna e o encontro com Eurídice a mulher amada. Desta forma pode cantar o amor que transcendeu a morte.
INTERPRETAÇÃO:
O Mito de Orfeu, descreve a união do principio masculino ao feminino. Casamento é símbolo de INTEGRAÇÃO, a celebração é efetivada, a integração ocorreu no desejo, na promessa, no propósito. Contudo falta a concretização da integração, que se dará na noite de núpcias. Algo esta comprometendo este casamento, Aristeu encerra o simbolismo da impulsividade, da caça, do predador. Muitas vezes na vida desviamo-nos do nosso sentido, do nosso eixo, no afã de buscar outros caminhos que não o nosso, atrapalhando a sintonia com nosso Ser. Aristeu a representação do desvio, persegue Euridece, que atônita, é mordida pôr uma cobra, símbolo do fatores obscuros da psique, irregulares. A cobra atinge o pé de Euridece, nossa heroína na senda da integração. Édipo, Aquiles, e outros heróis foram atingidos nos pés, confirma-se a missão heróica de Euridece na busca do UNO, da INDIVIDUAÇÃO.
A nossa heroína deverá penetrar o inconsciente, a sombra. Himeneu tratá-a como mulher, confirma sua existência adulta, representa a força instintiva, natural, Himeneu desta maneira possibilita o inicio da viajem ao inconsciente. A liberação do principio masculino personalizado em Orfeu é o passo seguinte. Orfeu encarna o princípio masculino altamente burilado, através do canto ,encanta e contagia os imortais. Consciente e ativo distingue o momento certo de utilizar a chave do encantamento, para propiciar a liberação da amada. Atravessa o portal do barqueiro Caronte e atinge o mundo Transcendental. Estabelece o encontro com as divindades maiores, HADES E PERSÉFONE, O CASAL SAGRADO, representação da totalidade. Orfeu é admirado na sua arte pelas divindades, de nada adiantaria a imposição, ou mesmo a submissão com eles. Apenas a delicadeza e a sabedoria do encanto, desta maneira sagra-se vitorioso, poderá seguir com sua doce amada, contudo não deve olhar para seu rosto, enquanto estiver no inconsciente simbólico, ou seja a força da integração deve ser efetivada gradualmente, a luz muito intensa ofusca e faz cegar. A antecipação do momento de conscientização, provoca exacerbação de resistências com a constante, volta ao inconsciente, perdendo-se a oportunidade da integração. No mito adia-se a integração no mirar de Orfeu a linda Eurídice.
Orfeu o princípio masculino ativo estabelece a religião Órfica como forma de reparação, uma vez , que esta era reencarnacionista, admite a possibilidade de uma nova oportunidade para resgatar o amor perdido. A religião como religação ao Sagrado interno que é o Si mesmo. Orfeu deverá morrer casto e fiel, para reencontrar-se com Eurídice. Aqui mais um símbolo a castidade de Orfeu não se prende a um moralismo, mas como forma de preservar o encanto que sente pela doce amada. Esta fidelidade, representação da persistência e tenacidade, que o homem deve cultivar na busca de seus objetivos e metas. A individuação exige esta disciplina para o encontro interno do homem consigo próprio. As bacantes irão criar um ritual de morte, a superação do desejo humano, fugaz no encontro de camadas mais profundas do ser. Agora sim, Orfeu reencontra Eurídice, a integração se faz presente. Foi preciso o aprendizado de estar consigo próprio, a elaboração da perda de Eurídice, a busca da religião como religação consigo mesmo, o rito de transcender o externo, para entrar novamente no portal da INTEGRAÇÃO. Morte como transformação de estágios de consciência. Não é o feminino, que havia penetrado no inconsciente, amadurecido na experiência de Aristeu que deve voltar, mas sim Orfeu que deve crescer, superando a experiência semelhante de Eurídice com Aristeu, agora Orfeu e as bacantes para efetivamente penetrar no inconsciente. No processo da vida não há caminho de retorno de níveis de consciência , ou seja o voltar para atrás. Enfim não é Eurídice que volta, mas sim Orfeu que deverá ir , na condição de transformado, simbolicamente morto.
A psicoterapia expressa-se também neste mito, como , busca de integração do homem, Orfeu, representa nesta perspectiva o terapeuta, para vencer as resistências precisa conhecer a arte do encantamento, a arte lírica do respeito, para com o outro, a empatia. Assim conseguirá seu objetivo de aproximar-se do cliente verdadeiramente, ultrapassando as resistências personificadas no barqueiro Caronte no cão Cérbero, as divindades até atingir o centro interno de seu cliente. Contudo não deve ultrapassar o ritmo do cliente estampando em seu rosto verdades de si mesmo além do suportável, ou provocará um fechamento, para o trabalho de ajuda. O rosto é o que identifica é necessário saber o momento que o cliente esta com condições psicológicas de trabalhar certos aspectos centrais de sua personalidade que o identificam.
Este mito nos fala muito da força do tempo , do momento oportuno para a conscientização, do valor da experiência lírica, como agente de transformação....



Alexandre Rivero

domingo, abril 22, 2007

VEM...




VEM
ATERRISA NOS MEUS SONHOS
MERGULHA EM MINH`ALMA,
ENCHE-ME DE PRAZER

VEM
DESLIZANDO DOCEMENTE
DEIXA-ME LOUCAMENTE
TOCAR SUA PELE,
DELIRAR NOS SONHOS SEUS

VEM
AINDA MAIS UMA VEZ
VIAJAR NO DESCONHECIDO,
A ESPERA DA MAGIA,
DA ESPERANÇA INCONTIDA
DE UM PRAZER QUE AINDA É SEU

VEM
FAZ DE MIM SUA DEUSA
DE DESEJOS FRENETICOS,
ENVOLVE-ME EM SEUS BRAÇOS,
ACALENTA-ME A FANTASIA
PENETRA-ME PROFUNDO;
MEU CORAÇÃO AGORA É TODO SEU

VEM MEU DOCE AMOR
A VIDA SE DEFLORA ANTE A PAIXÃO
AQUECE-ME O CORPO, O SANGUE
ARRANQUE DE MEU ÂMAGO
A ESSÊNCIA MAIS DELICADA
DE SER SUA SEM ILUSÃO


Dolly by Roberto C., 22/08/04

O TEMPO


O TEMPO

O tempo senhor de tudo
O tempo ajunta, mas também dissipa
O tempo faz germinar a semente,

Traz a colheita
Traz a esperança ,

Traz a realidade
Traz o esquecimento,

A indiferença
Traz o abandono impossível de perdoar

O tempo nos faz crescer
Nos ensina a caminhar, a esquecer
Só o tempo....
Através de lutas e dores
Desilusões e derrotas
Se encarrega de tudo apagar


O tempo, senhor da bondade
Senhor da benignidade
As vezes tão sábio
As vezes algoz
Nos ensina conquistas
Nos ensina partilhar
Nos ensina que só êle o tempo
É capaz de passar..


É tão rápido o movimento do tempo
As lembranças do ontem, já pertencem ao passado
é o amanha a visão do futuro
o hoje jamais existiu...
o presente é uma fração de segundo
roubado pelo tempo
no relogío da vida
que insiste em passar..

Dolly e o tempo perdido...junho/2006





dolly....e o tempo perdido...09/2006

sábado, abril 14, 2007

JANELAS DA VIDA


Janelas da vida....




(Autora Lady Foppa)



Abra a janela do teu coração e deixe a alma arejar! Sabe aquele cheiro de mofo de sonhos que envelheceu e você nem se deu conta? Deixe que o vento leve para longe...
Livre-se, também, do ranço amargo de toda mágoa e rancor, faça uma boa limpeza na vidraça da janela do coração, garanto que você enxergará melhor a vida lá fora...
Deixe a luz inundar tudo, apagar as marcas das decepções, as tristezas das derrotas, o vicio de sofrer por sofrer e acima de tudo, permita que o sol derreta o gelo da solidão...
Apaixone- se por um sorriso e sorria junto, ilumine as janelinhas dos olhos, atraia beija-flores, borboletas, vaga-lumes, ame a pessoa que o espelho reflete todas as manhãs...
Escancare a janela dos desejos e esbanje sonhos, ninguém sonha em vão, e também não é verdade que os sonhos fogem, as pessoas é que desistem, e eles morrem...
Alicerce seus desejos com bases sólidas e construa dia a dia degraus para você chegar até a sua meta, depois se aplauda, porque você conseguiu! Nisso reside o prazer...
Não permita que nenhuma sombra pesada amortalhe o sol, que nenhuma parede aprisione o vento e cale o som da vida. Jamais se transforme em órfão da luz...
Desenhe um horizonte além da tua janela, exagere nas cores e entremeie alegria entre folhas. Floresça todos os campos que tua vista alcança e depois, vá além muito além....
Exponha na janela toda a alegria de viver, mostre ao mundo um rosto luminoso, uma face sem rugas de preocupações, prontinha para ser acariciada, admirada e beijada...
Amplie a essência da ternura, semeia a brisa um gesto, uma frase doce ou um suspiro. Seguramente alguma alma comovida escutará e devolverá o eco da tua voz...
Desvia teu olhar das coisas tristes e infelizes, transforme em oásis toda aridez que aparecer, jorre venturas e aventuras em abundancia, através da tua janela....
Espalhe poeira dourada de sonhos além da janela, plante flores, colha encantamento. Permita que as sementes da felicidade se espalhem e contamine toda a terra...
Refaça suas crenças, redima equívocos, culpas, regenere erros e falhas, distribua perdão. Valorize o melhor de cada pessoa e principalmente o melhor que existe em você....
Abra a janela da vida e seja pleno em cada coisa ainda que pareça pequena. Viva na forma adulta de ser criança, debruce na janela e não olhe a vida passar através dela... Viva!

segunda-feira, março 26, 2007

NAUFRAGOS DE MIM


NAUGRAFOS DE MIM

Estou perdida no tempo e no espaço
A vida sem meta, caminhos ou sonhos
Na minha frente somente a cortina de poeira
Do aluvião que me assolou

Ah como daria tudo
Para desse iceberg me deslocar
Retomaria quem sabe a vida
Hoje impossível de vislumbrar

Ainda estou presa a palavras que saltam
Em meus pensamentos como tormenta
DA crueldade sofrida somente relembro
A esperança por tanto tempo pedida
Que hoje não volta mais

Queria fazer o tempo voar
E em suas asas me perder no mundo
Esquecer passado e presente
Matar um amor nascido nos sonhos
Que ainda insisto em sonhar

Cicci, 26_03_2007 18,45

terça-feira, fevereiro 20, 2007

ANIMA





Sento la tua voce

Mormora stridula

parole incomprensibili

Versi lividi

di rancori nascosti

Rabbie represse

colpe, sentenze

Come tasto di un piano

ora nota acuta

ora profonda...

non ti seguo......

serro le orecchie stanche

a lungo bombardate

da gutturali silenzi

carichi di inganni

Trame, vendette,cade il silenzio

Intorno...infine...

C’è pace finalmente

parla solo la voce dell’anima

che viene da lontano

dal passato certo

dal futuro da inventare...

non importa...

È lieta

racconta piano di sè

non porta richieste

non attribuisce colpe

non pronuncia condanne

Non misura tempi e luoghi

Si leva lieve

come nenia antica

come nota di violino

Libera,consegna serena

la leggerezza

dell’essere istinto,

sentimento, vita

Piano la tocco,l’anima che parla

Pulsa come cuore che batte

in petto a fanciullo appena nato

Morbida, calda, eterea

segna il ritmo del vivere

Danza passi allegri

sotto vesti colorate

che frusciano leggere

sopra corpi stanchi

L’anima sorride sorniona

filtra le mani, gli occhi, i cuori

E mostra la sua veste

Al di la dei costumi del tempo

Al di la dei colori del mondo

Assisto muta

al mondo che si sdoppia

Di qua i corpila materia colorata

che si forgia

in forme ripetute

come calchi d’ottone

mal riusciti

Di là invece

anime di fumo

lerce, brillanti

colorate, stinte, nitide

Lo spirito di mille forme

mai una ripetuta

Pezzi unici

di un creatore mai esistito

Un'orchestra composta

da miriadi di suoni

che non riesco a decifrare

Oggi so che la materia

nulla è a confronto

della varietà di spirito

Capisco il vaneggiare

senza confini

e insieme il limite

che il mio corpo pone...

Sento come sia difficile

la conciliazione

ove uno steccato separa

anima e corpo

A regole diverse

fanno capo

bisogni diversi

a cui esse rispondono

Da natura diversa

traggono origine

e vita diversa...

vivendo in ciascuno di noi


Testo: Nicoletta Marino

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

ESTAR SÓ


ESTAR SÓ

Diferente de ser só
Estar só é viver o silencio do espírito
O abandono da alma
A loucura dos pensamentos
A tormenta do tempo
Implacável na dor

Estar sò, nem sempre uma escolha
Mas fruto decorrente
De isolamento mantido
Por haver crido em promessas de amor

Estar só, quando no mundo
Já não se encontra mais espaço
O infinito virou abismo
Nas sombras do desamor

Estar só nem sempre é tão bom
Nem sempre é tão ruim
Mas quando o crer já não é mais possível
Melhor proteger-se do mundo
No silencio envolto por grades
Da solidão permanente
Exilada num espaço
Ouvindo o lamento da dor


Dolly janeiro 2007

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

DEUSES....



A SUPERIORIDADE DOS DEUSES Deuses são insensíveis...Deuses podem ter altos e baixos... mas não admitem que outros os tenhamDeuses questionam, mas não admitem ser questionadosDeuses podem se enganar...Deuses podem mentirDeuses juram em nome de sua superioridade serem incapazes a deslizesDeuses são estáticosDeuses são imutáveisDeuses criam as suas próprias verdadesPor isso esses deuses, plenos desses poderesAcabam morrendo isolados em suas arrogânciasAbatem, mas não admitem serem abatidosConfundem, mas sofrem ao serem confundidos....
mas como são simplesmente deuses
ídolos que não cultuo
levo ao pélago profundo
essa vida de amar esculturas!

dolly 23.02.2005

domingo, janeiro 28, 2007

UM CORPO QUE VAGAVA....


Hoje saí de meu corpo
Voei nas asas de um pássaro gigante
A visão do alto era surpreendente
Lá embaixo, na confusão do mundo
Encontrei um corpo que vagava sozinho
Perdido, caminhava entre desconhecidos
Rostos comuns encontrava
Porém o seu próprio não via
Vi vidas que agitadas se moviam
Na labuta diária e ainda assim
Aquele corpo vagava sem rumo
Perdido na multidão...

Quis acenar, traze-lo de volta à realidade
Tudo em vão
Minha voz, aquele corpo desesperado não ouvia
Inúteis acenos eu fiz
Quando percebi a ave aterrisava
E subitamente lançou-me sobre aquele corpo
Meu espírito se negava meu corpo encontrar
Já não tinham mais nada em comum
O corpo buscava a esperança
Meu espírito a paz!

Cicci para Roberto 13/11/2006

terça-feira, janeiro 02, 2007


Caminhos da vida

Nascemos já com uma historia prè determinada, não tenho mais duvidas...

Crescemos, aprendemos valores desde o berço, outros deixamos de lado e começamos assim, desenvolver nosso caráter, nossa personalidade...

Em nossa caminhada, fazemos amigos, inimigos...mas, ainda jovens os valores culturais e morais não são levados em conta, afinal somos regidos por hormônios...

Nessa caminhada, quantas vezes nos revoltamos por não podemos ter tantas coisas que nossos amigos têm? Porque as vezes nossos pais se endurecem diante de nossos apelos?
Insistimos na revolta..nas aventuras, nas conquistas e frustrações...

Algumas das amizades feitas na juventude, conseguimos preservar outras tantas, não...Certo que assim como nos desiludimos também pessoas se desiludem conosco..
.
O dar ser receber não conta...afinal, quem é o tolo que vai querer investir em alguma coisa sem retorno, daí, melhor amizades descartáveis..não nos cobram nada...não se exige nada e assim, é muito mais barato...

Mas, e aquelas outras tantas pessoas que cruzam nosso caminho? Aquelas que surgem do nada, em momentos onde só queríamos ver um sorriso, receber um afago, um aperto de mão? Quem consegue explicar? Seria obra do acaso?

Claro que não...Ninguém cai nesse mundo numa cidade, pais, numa família por acaso...
ESSE É O GRANDE MISTERIO DA VIDA!

Aí, alguns amigos criam raízes sólidas...vínculos profundos..passam fazer parte de nossas historias...passam a ser nossa segunda pele e quando acordamos, descobrimos que já não se vive sem essa segunda pele...ela está grudada na nossa tão profundamente que, se tentarmos arranca-la, a nossa pele, aquela que ficou sob a pele mais resistente daquela amizade, já não consegue sobreviver...ela não tem mais brilho..perdeu o vigor, a vitalidade, os anticorpos...

Essa amizade lavrada quem sabe em outra vida? Quem sabe para que finalidade encontrada, é a nossa alma gêmea... É aquela que pode ficar longe por tempo, mas é sempre lembrada...afinal não é isso que a medicina fala de sentimentos entre os gêmeos?

Quando separados, os gêmeos, ainda que muito distantes, um sente as dores, preocupações, angustias do outro....

Assim também com almas gêmeas...A alma gêmea sofre, chora, se desespera..tenta alertar a outra..cuidado..esse caminho não leva a parte alguma...você está perdendo seus valores mais importantes...não se perca em prazeres volupiosos...

Almas ligadas pelo PODER MAIOR.... ainda que se tenha toda força do mundo a risca-la de nossa existência, tudo em vão...

Somos a força, quando queremos ser a fraqueza para receber mais atenção...
Somos a cabeça, quando gostaríamos de ser somente corpo e ter uma cabeça que pensasse por nós...
E quando pensamos que somos guerreiros descobrimos que sem a energia da outra parte a nos energizar, caímos na real...não dá para sobreviver...o exercício de retomada dos valores até então fortalecidos por aquela força que se somava a nossa, é tão intenso que desistimos de tentar...a morte sem duvida, ou pelo menos a letargia é a única saída...afinal, para que recomeçar se a humanidade está se padronizando? Valores, essência já não conta a nada... é a maluca corrida à vulgaridade..à banalização do sentimento maior chamado AMOR...
Recentemente descobri porque um grande numero de mulheres estão se envolvendo com rapazes mais jovens..parei, refleti bem e descobri>>>

O jovem crê no amor>sentimento...não está preocupado se vai ou não falir na cama, porque a seu favor tem uma carga hormonal excepcional...as fantasias sexuais nos jovens amantes não são agressivas, trangressivas, porque a liberalidade vem com naturalidade, sem forçar, porque estão sendo envolvidos pelas emoções...a eles pouco importa o que a sociedade vai dizer ou não, se estão namorando uma cinquentona...

Porém a grande decepção vem através do mais velhos...Esses precisam de muita motivação para não falirem...ai se atiram nos braços das ninfetas, só porque como a atração começa pelos olhos, é mais fácil alongar o momento do prazer..

Verdadeiramente é tempo de repensarmos a vida.

Cicci